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Níveis elevados de homocisteína e seus riscos durante a gravidez

  • Foto do escritor: Patrícia Oliveira
    Patrícia Oliveira
  • 27 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 31 de out. de 2024

A homocisteína é uma substância produzida durante o metabolismo da metionina, um aminoácido essencial obtido através da alimentação. A elevação dos níveis de homocisteína, especialmente em mulheres com baixa ingestão de ácido fólico, pode estar relacionada a uma mutação no gene MTHFR.


O aumento dos níveis de homocisteína pode ser causado por vários fatores, incluindo: defeitos genéticos; deficiência de ácido fólico, vitamina b6 e b12; hipotireoidismo; uso de certos medicamentos; envelhecimento.


Durante a gravidez, níveis elevados de homocisteína podem levar a diversas complicações, como: perda recorrente da gravidez; pré-eclâmpsia; parto prematuro; descolamento prematuro da placenta; restrição de crescimento fetal; diabetes gestacional.


As vitaminas B6, B12 e o ácido fólico na forma ativa (metilfolato) são fundamentais para manter os níveis adequados de homocisteína no organismo. Quando esses níveis estão elevados, pode ocorrer hipometilação (um processo bioquímico comprometido) e acúmulo de gordura nos tecidos.


Além disso, um estilo de vida sedentário e uma alimentação desequilibrada podem resultar em hiper-homocisteinemia (altos níveis de homocisteína) e obesidade. Esses fatores também reduzem a produção de óxido nítrico, aumentando o estresse oxidativo e a liberação de citocinas inflamatórias, o que pode causar trombose e prejudicar a circulação sanguínea, levando a complicações graves tanto para a mãe quanto para o bebê.


Você tem monitorado seus níveis de homocisteína? É fundamental, especialmente durante a gravidez, garantir que seus níveis estejam controlados para evitar complicações.


Referências:

PMID: 34036101

DOI: 10.1155/2021/6652231

 
 
 

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